segunda-feira, 18 de maio de 2009

La-ra-ri-la-ra.

É incrível o que uma música pode representar. Eu me espanto cada vez mais com o poder das pequenas coisas, dos pequenos detalhes que formam uma colcha cheia de nós aguardando ansiosos para serem relembrados. Uma música pode trazer toda alegria de um momento perfeito, pode trazer toda a amargura de um momento que preferíamos não ter passado, mas que nos fortaleceu. Ela pode representar, no presente, o passado que não se cuidou, ou, um futuro que pode ser criado.

 

Me admira. Me fascina. Me encanta. Me entristece. Me anima. Cada música a cada momento irá transmitir uma reação única e é por isso que ela nunca morrerá. Por isso que a música permanecerá viva na vida de qualquer um que ame, odeie ou sinta.

 

Mas sem dúvida, sem dúvida mesmo. Uma música tem que ser cantada com alma* e assim, e assim só, outra alma irá se identificar. Que a música do nosso rascunho, possa ser uma grande trilha da nossa obra-prima.

 

* se não entender isso, ouça Damien Rice. 

sábado, 16 de maio de 2009

Entrou!

E desses grandes momentos que nem sempre são tão grandes é que tornamos nossa vida feliz ou infeliz. É uma questão de escolha, você escolhe ser feliz, você escolhe ser infeliz. Não é ser minimalista e dizer que é simples, até porque a escolha não é fácil. A princípio, todos parecem querer ser felizes, mas é preciso ter coragem para assim fazer. E se a felicidade não for uma tentativa com o medo de não ser, realmente nunca será.

Todos procuram alguma beleza, alguma beleza para se encantar, mas, às vezes, de tanto procurar (e minha intenção não foi rimar), a expectativa criada é tão surreal que nunca poderá ser encontrada. A beleza que te encantará, não é a que te encantaria, pois para ela te encantar é preciso que não seja o que você estivesse esperando, é preciso que te derrube da cadeira como um tropeço, como se você soubesse que ia acontecer, mas, em algum momento da sua busca, você esqueceu.

E é assim que tento estrear, com uma prévia de desabafos sobre a vida, sem trazer o tom para o grave, mas em sentindo oposto. Destacando a beleza de cada dia, por mais não belo que o mesmo pareça ser.